07 maio 2010

Alice, de tim Burton

- Quem és tú?

- Lá voltamos outra vez ao princípio! Eu já expliquei que não sei explicar o que não é explicável por palavras ... é que ter tamanhos diferentes, numa vida apenas, é esquisito... apenas sinto que nem eu própria me consigo perceber. E já agora, quem és tu? Sabe dizer? O senhor deveria saber dizer...

A Lagarta Azul sorriu, perante a irritação de Alice... foram precisos muitos anos a acertar os relógios da vida para perceber o que era a essência desta.

- Olha lá, de que tamanho queres ser? Estás satisfeita com o tamanho que tens agora? perguntou a Lagarta.

- Para dizer a verdade, nem por isso!

- Como assim?! Já te disse o que tens que fazer para teres o tamanho que desejas.

- Mas eu já experimentei comer o cogumelo do lado direito e do lado esquerdo!

- Pois, pois, menina Alice! Mas não leu as letras pequeninas que estão no rodapé do cogumelo!

Alice ficou a olhar para a Lagarta com o sobrolho franzido... Com que então havia uma nota de rodapé! Largou, então, as mãos do chapéu do cogumelo! Já tinha caimbras nas pernas e nos braços... pôs-se de joelhos à procura da nota de rodapé. Que diabo, não estava a ver nada... só depois de afastar umas ervas é que a viu!

Dizia assim "Qualquer quantidade ingerida é da tua exclusiva responsabilidade. O efeito será sempre dependente de duas coisas: do tamanho do teu desejo e da tua disponibilidade para saber esperar."


Quem já assistiu a versão original de Alice, reconhece bem esse trecho da história (que aliás, é o meu trecho favorito). Quem não assistiu vai achar essa versão um desfile de moda.

E eu não poderia passar por uma experiência dessas e não vir aqui pra contar pra vocês. Assiti Alice, de tim Burton no dia da estréia e AMEI. Sabe quele filme onde todos aplaudem no final? Então...

O filme é simplesmente fantástico. 
 
Aliás, eu confesso: acho que estava mais ansiosa pra assistir esse filme do que a Sofia. Mesmo porque, tinha ouvido umas críticas não muito boas à seu respeito, então, a curiosidade falou mais alto.






E o que dizer de Jonny Deep em seu Chapeleiro Maluco? Olha antes de assistir, lí a opinião de um crítico que dizia que ele não passava de uma soma de trejeitos, uma caricatura e que essa tinha sido uma de suas piores interpretações.

Juro, ELE FOI SIMPLESMENTE MARAVILHOSO, expressivo, enigmático.

Olha, enfim, eu recomendo!!!

Beijos e até semana que vem...

2 comentários:

Jussara Priscilla disse...

Katia,
Não vai ter página inspirada na Alice de Tim Burton? Bjs

Adri Eifler disse...

Ameeeeeeeeei o post!! Sou fã da Alice , mas ainda não vi o filme , acredita? Me identifico com o coelho sempre apressado e estressado...hehehehe Bjsssssssss