- Lá voltamos outra vez ao princípio! Eu já expliquei que não sei explicar o que não é explicável por palavras ... é que ter tamanhos diferentes, numa vida apenas, é esquisito... apenas sinto que nem eu própria me consigo perceber. E já agora, quem és tu? Sabe dizer? O senhor deveria saber dizer...
A Lagarta Azul sorriu, perante a irritação de Alice... foram precisos muitos anos a acertar os relógios da vida para perceber o que era a essência desta.
- Olha lá, de que tamanho queres ser? Estás satisfeita com o tamanho que tens agora? perguntou a Lagarta.
- Para dizer a verdade, nem por isso!
- Como assim?! Já te disse o que tens que fazer para teres o tamanho que desejas.
- Mas eu já experimentei comer o cogumelo do lado direito e do lado esquerdo!
- Pois, pois, menina Alice! Mas não leu as letras pequeninas que estão no rodapé do cogumelo!
Alice ficou a olhar para a Lagarta com o sobrolho franzido... Com que então havia uma nota de rodapé! Largou, então, as mãos do chapéu do cogumelo! Já tinha caimbras nas pernas e nos braços... pôs-se de joelhos à procura da nota de rodapé. Que diabo, não estava a ver nada... só depois de afastar umas ervas é que a viu!
Dizia assim "Qualquer quantidade ingerida é da tua exclusiva responsabilidade. O efeito será sempre dependente de duas coisas: do tamanho do teu desejo e da tua disponibilidade para saber esperar."
Quem já assistiu a versão original de Alice, reconhece bem esse trecho da história (que aliás, é o meu trecho favorito). Quem não assistiu vai achar essa versão um desfile de moda.
E eu não poderia passar por uma experiência dessas e não vir aqui pra contar pra vocês. Assiti Alice, de tim Burton no dia da estréia e AMEI. Sabe quele filme onde todos aplaudem no final? Então...
O filme é simplesmente fantástico.
Aliás, eu confesso: acho que estava mais ansiosa pra assistir esse filme do que a Sofia. Mesmo porque, tinha ouvido umas críticas não muito boas à seu respeito, então, a curiosidade falou mais alto.
E o que dizer de Jonny Deep em seu Chapeleiro Maluco? Olha antes de assistir, lí a opinião de um crítico que dizia que ele não passava de uma soma de trejeitos, uma caricatura e que essa tinha sido uma de suas piores interpretações.
Juro, ELE FOI SIMPLESMENTE MARAVILHOSO, expressivo, enigmático.
Olha, enfim, eu recomendo!!!
Beijos e até semana que vem...
2 comentários:
Katia,
Não vai ter página inspirada na Alice de Tim Burton? Bjs
Ameeeeeeeeei o post!! Sou fã da Alice , mas ainda não vi o filme , acredita? Me identifico com o coelho sempre apressado e estressado...hehehehe Bjsssssssss
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